Dave Lombardo, baterista do SLAYER, recentemente conversou com Keith Carman do Hellbound sobre o vindouro álbum "World Painted Blood".
Ele disse, "Não consigo me cansar do novo disco do SLAYER. Estou realmente entusiasmado com este. Eu poderia tentar apontar a razão mas não consigo. É simplesmente muito legal.
Ele continuou, "Ele tem elementos do 'Seasons', 'South of Heaven', 'Reign in Bood'. Ele é inspirado. Os vocais, as guitarras - é puro, Slayer clássico... Não estou tentando empurrar um disco. Eu não diria se não pensasse assim. Eu ficaria quieto. Se não gostasse, não falaria muito, mas este é muito empolgante pra mim. Foi exaustivo às vezes, mas valeu à pena pois o resultado é muito sólido."
Sobre o que inspirou o Slayer a fazer um álbum que retome ao lendário catálogo de 30 anos da banda: "Eu poderia dizer facilmente que o crescimento musical ou a maturidade vieram; não-intencionalmente colocando as melhores e mais variadas idéias para torná-lo [o álbum] interessante. Talvez aconteça inconscientemente. Talvez seja intencional - não, eu não acho isso. No 'Christ Illusion' nós estávamos a poucos meses de completar o 10º aniversário de quando eu deixara a banda. E voltando a tocar juntos, nos sentimos confortáveis de tocar coisas antigas e eu me senti confortável de tocar as músicas de Paul [Bostaph, o que substituiu Lombardo]. Mas talvez nós não tivessemos ainda estabelecido nosso método de como compor em conjunto."
Sobre se "World Painted Blood" poderia ser o último material do SLAYER: "Eu não sei. Eu escuto este boato também, e só posso falar por mim mesmo. Eu tenho fogo e energia suficiente para durar não sei quanto tempo. Eu consigo me imaginar aos 75 anos parecendo com Charlie Watts tocando speed metal. Eu estou bem com isso. Não sei sobre os outros caras. Eu continuarei tocando, de qualquer forma, e enquanto o Slayer precisar de mim, estarei aqui. Qualquer coisa que eles queiram fazer. Eu não ouví nada internamente sobre isso."
Fonte: Whiplash!